Mapa - Redenção da Serra

Redenção da Serra
Redenção da Serra é um município brasileiro do estado de São Paulo, que integra a Região Imediata de Taubaté-Pindamonhangaba. Sua população, conforme estimativa do IBGE para 2021, era de habitantes.

A história de Redenção da Serra, tem início no começo do século XIX. Com o esgotamento do ouro nas Minas Gerais, a economia brasileira se deslocou para o Vale do Paraíba movida pelo fenômeno do ciclo do café. A monocultura do café trouxe a expansão cafeeira na região, ocupando vales e montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e vilarejos, dinamizando e enriquecendo importantes centros urbanos na época como, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena e Bananal.

Visando ampliar a extensão das lavouras cafeeiras em territórios ainda desconhecidos, o governador da província de São Paulo nomeou o sertanista e grande desbravador capitão-mor, Francisco Ferraz de Araújo, juntamente com sua esposa Maria Leite Galvão de França, moradores da então Vila Real de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba, filho do ilustre paulista Miguel Godoy Moreira, um importante e rico proprietário de terras, que ocupou cargos de confiança no governo da Capitania de São Paulo.

Cumprindo a determinação do governador e alimentados pelo sonho de fazer fortuna com o ciclo do café que ganhava forças na região, o casal de desbravadores seguiram rumo aos sertões da Serra do Mar acompanhados de um grande número de escravos a procura de territórios e terras férteis para o cultivo de café.

Se instalaram às margens do rio Paraitinga num pequeno vale entre as montanhas da região no que hoje é conhecido como sertão da Samambaia, em terras outrora pertencentes a Taubaté e construíram ali uma fazenda.

Após a instalação e o início das lavouras, um dos melhores escravos do capitão, ao abrir por entre a mata trilhas e caminhos de acesso à fazenda, morreu picado por uma cobra. O bravo escravo desbravador, foi sepultado em um local aos arredores da fazenda e a sepultura foi assinalada por uma grande cruz de madeira em sua memória.

Com início do povoamento nas proximidades da fazenda, Ferraz de Araújo, a todos que lhe solicitavam terras, mandava que fosse usadas as terras próximas à cruz, sendo esta a única condição e consequentemente o caminho da cruz se tornou popular entre as pessoas que ali vinham morar.

Mais tarde com o declínio do café no Vale do Paraíba, o vilarejo passou a sobreviver somente da agricultura de subsistência, destacando o cultivo de linho. Por esse motivo recebeu popularmente o nome de Paiolinho (paiol + linho), referência direta à plantação de linho feita pelos moradores e às fibras secas recolhidas que eram depositadas em uma cabana de madeira chamada paiol destinadas ao armazenamento.

O vilarejo crescia e por volta do ano de 1850, no lugar da antiga cruz de madeira, foi construída uma pequena capela que possuía duas torres e um sino com ajuda dos moradores e de fazendeiros da região, sendo chamada de capela de Santa Cruz pelo vigário Padre João Alves Coelho Guimarães. O vilarejo ganhava assim a sua primeira paróquia, a paróquia de Santa Cruz do Paiolinho.

Em 24 de março de 1860 o povoado foi elevado a freguesia em terras do município de Taubaté. A população cresceu e a produção agrícola dava bons lucros, o que levou Paiolinho a ser elevada à categoria de município segundo Lei Provincial nº 33, de 8 de maio de 1877. 
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